é a forma mais frequente de LDM (50-60%), as crianças afetadas começam a ter dificuldade para andar após o primeiro ano de vida, geralmente entre 15 e 24 meses. O início ocorre antes dos 30 meses, com aparição dos sintomas normalmente próximos à fase em que a criança começa a caminhar. Normalmente, os marcos iniciais são atingidos, seguidos por uma regressão progressiva das habilidades motoras como ataxia, disartria, hipotonia, espasticidade, hipotonia, hiporreflexia, postura plantar extensora e atrofia óptica, que antecedem a deterioração mental. Esses sintomas são acompanhados de irritabilidade, quedas frequentes, sinal de Babinski, evoluindo para um quadro de espasticidade e graves limitações funcionais. Representa aproximadamente 50% dos casos, e a maioria dos pacientes morre até a primeira década de vida.
A LDM juvenil tem início entre os 3 e 10 anos de idade, geralmente começando com a percepção de dificuldades no desempenho escolar. Início entre 30 meses e a puberdade, com uma apresentação heterogênea de parada do desenvolvimento intelectual. Inicia com dificuldades escolares, problemas emocionais e de comportamento e alterações na marcha. Percebe-se que os marcos iniciais são atingidos, seguidos por regressão psicomotora, declínio intelectual (por exemplo, queda no desempenho escolar), dificuldades comportamentais, alterações de personalidade, ataxia, sinais do neurônio motor superior e neuropatia periférica. No início juvenil tardio, o paciente se apresenta de forma semelhante, com convulsões +/-. Os testes neurocognitivos demonstram demência, perda de memória, desinibição, impulsividade, diminuição da função motora e atrofia óptica.
A LDM de Início Adulto é a forma mais rara e geralmente começa após os 16 anos e, nos estágios iniciais, é frequentemente diagnosticada erroneamente como um transtorno psiquiátrico devido a mudanças comportamentais. O início dos sintomas costuma ser a partir dos 17 anos de idade onde o paciente mostra dificuldades neurocognitivas e neuropsiquiátricas de progressão lenta. Os sintomas mais associados estão relacionados com problemas comportamentais, emocionais e psíquicos. Os pacientes podem ter neuropatia periférica, psicose, esquizofrenia ou convulsões. É frequentemente diagnosticado erroneamente com transtorno bipolar e demência. Tende a ser exclusivamente neuropsiquiátrico com achados motores mínimos ou inexistentes. Os testes neurocognitivos neste grupo de pacientes se apresentam de forma semelhante ao grupo de início juvenil. Esses pacientes apresentam sobrevida de dez a vinte anos após o início dos sintomas.